Carros da Tesla terão chips mais poderosos que o cérebro humano até 2033, dizem analistas
- 06/09/2022
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A Tesla pode começar a produzir chips mais “velozes” que o cérebro dentro de 11 anos, segundo uma breve análise publicada pelo Vanarama na sexta-feira (02). O site especializado em automóveis descreve o salto tecnológico dos componentes e sinaliza um ponto na evolução em que o hardware será equiparável ao processamento humano.
A empresa de Elon Musk utiliza microprocessadores de capacidades surpreendentes em seus carros inteligentes. Um exemplo de caso de uso desses componentes é o processamento da condução automática — recurso que ainda é falho por não ter o mesmo “desempenho” do cérebro humano, mas essa realidade pode mudar no futuro.
Conforme observado pelo site britânico voltado ao mercado automobilístico, o D1 atual chip mais poderoso da Tesla, é capaz de realizar 362 trilhões de operações em um segundo, o que é 36% da capacidade de processamento do cérebro humano que, segundo estimativas científicas, é de um quatrilhão de operações por segundo.
No mesmo sentido, a Tesla vem mostrando passos largos de evolução com o hardware de seus carros. O Hardware 2, utilizado nos modelos até 2019, entregava 72 trilhões de operações por segundo. O Hardware 3 chegou como uma melhoria expressiva que dobrou a capacidade de processamento para 144 milhões de operações por segundo.
Um fator interessante é que o D1 é 30 vezes mais poderoso que o chip utilizado nos carros há apenas seis anos. Com isso, estima-se que o hardware da montadora norte-americana se torna 486% mais poderoso a cada ano. A função calcula que levará apenas 10,94 anos para a máquina atingir a capacidade de processamento do nosso cérebro — ou superá-la.
Ainda não há consenso sobre as similaridades de um processador com o cérebro, mas seres humanos possuem uma incrível capacidade de adaptação que distingue sua capacidade de processamento de qualquer supercomputador.
De qualquer modo, a computação neuromórfica segue em busca de atingir novos patamares de economia de energia combinada a alto desempenho com base na máquina mais eficiente do mundo: o cérebro humano.
O Tesla D1 será utilizado para treinar modelos de inteligência artificial em um supercomputador Dojo ExaPOD. O produto da tecnologia será implementado nos futuros carros inteligentes da Tesla e, possivelmente, em veículos de outras fabricantes. Além disso, há aplicações previstas para o Tesla Bot, primeiro robô humanoide da empresa.
FONTE TUDOCELULAR